Doação de órgãos em Rondônia salva vidas e une estados da Região Norte com gesto solidário; destaque nacional marca avanço na área em 2024
Um gesto de amor transformou a dor em esperança na segunda-feira (5). No Centro Cirúrgico do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, foi realizada a captação de fígado, rins e córneas de uma mulher que, por meio da generosidade de sua família, salvou vidas.
A doadora era moradora da Capital rondoniense. Em um momento delicado, seus familiares tomaram uma decisão nobre: autorizar a doação dos órgãos, permitindo que outra pessoa, um homem residente em Envira, no interior do Amazonas, tivesse uma nova chance de viver com mais qualidade. A cirurgia de transplante aconteceu no mesmo dia, na Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre), em Rio Branco, no Acre.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância da união entre os estados. “Amazonas, Rondônia e Acre somaram forças em uma missão que atravessa fronteiras para garantir o que há de mais valioso: a vida.”
A operação contou com uma complexa logística de transporte aéreo, com o apoio dos governos do Acre e Amazonas, viabilizando o deslocamento das equipes médicas e do paciente receptor.
O secretário estadual de Saúde, Jefferson Rocha, reforçou o compromisso de Rondônia com a causa. “Temos orgulho de fazer parte dessa rede de solidariedade. Nossa equipe esteve mobilizada para garantir que tudo acontecesse com segurança e agilidade. Cada minuto conta”, declarou.
Como ser doador de órgãos
Ser doador é simples e faz uma diferença imensa. Não é necessário registrar a decisão em documentos oficiais, basta conversar com a família e manifestar o desejo de doar. São os familiares que autorizam a doação, caso ocorra uma situação de viabilidade.
Rondônia tem se destacado nacionalmente na área. Em 2024, o estado conquistou o 1º lugar na Região Norte e o 3º no ranking nacional de doações. Esse resultado é fruto de investimentos contínuos na capacitação de profissionais e no acolhimento humanizado às famílias, fortalecendo uma cultura de empatia e solidariedade.
Fonte: Ascom
